No
teu corpo me extasio
No arrepiar deste teu lindo corpo,
Ante meus beijos no pescoço esguio,
Também me perco, paro e absorto,
Do teu olhar o meu então desvio
Vendo um rosado em tua bela face,
Da timidez que guardas neste peito.
E embora as mãos pelo teu corpo passe,
Com o coração pulando deste jeito,
Tenho a certeza de não haver impasse,
Com o coração pulando deste jeito,
Tenho a certeza de não haver impasse,
Quando o calor, nós toma e achama ao
leito.
Sobre o lençol que arrumava a cama,
Vertem suores, lhe escurece a cor,
Porque na ânsia ninguém mais reclama,
Da sutileza ou fúria do amor.
Deixo meus lábios percorrer-lhe os
seios,
Que minhas pernas entrelacem as suas,
Enquanto tu, com as mãos em seus
meneios,
Acaricias minhas costas nuas.
Sublime instante que nos entregamos,
Que as sensações invadem nossas almas,
Porque depois que cegos nos amamos,
Deixamos sim as nossas vidas calmas.
Este é o momento da reflexão,
Porque o amor é grande sentimento,
Não pode ser impulso de paixão,
Sequer causar em alguém o sofrimento.
Condorcet Aranha
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